segunda-feira, 27 de abril de 2009

Façamos nossa própria revolução...


Sempre gostei de ir ao cinema, e dentre muitos de meus desejos é que das voltas que o globo dá, meu hábito de prestigiar a sétima arte seja preservado.
Como programa dominical fui a um dos cinemas da capital gaúcha para assistir a primeira parte do lançamento Che (a segunda será lançada em junho/julho).
Apologias sobre as divergências ideológicas à parte, deve ser mencionada a riqueza do conteúdo histórico que as imagens nos trazem aos olhos.
Che, ao lado de Fidel Castro reservaram na história contemporânea um lugar ao sol dentre os fatos mais marcantes. O filme confunde-se com documentário, e mostra um Che áspero e rude, mas sem perder a ternura jamais.
Não aceitava como guerrilheiros os que não soubessem ler e escrever.
Um homem que não sabe ler nem escrever é um homem fácil de ser enganado, dizia.
Lutou pela libertação de Cuba e pelas garantias da coletividade, principalmente no tocante a igualdade de oportunidades. Prometeu antes da guerrilha, que após a vitória nas ilhas caribenhas lutaria até a morte pela libertação dos demais países latino-americanos, e assim cumpriu.
Ernesto Che Guevara, jovem, argentino, médico, driblou os problemas de saúde que a vida lhe presenteara ao nascer, para aos trinta anos de idade conquistar a nação cubana e derrubar um presidente corrupto, evitando que Cuba se tornasse mais um bordel norte-americano no mar do Caribe.
Reitera-se, ideologias à parte, devemos conservar nosso espírito guerrilheiro, promovendo nossas pequenas revoluções diárias, mesmo que as mais íntimas e particulares, sejam elas contra a corrupção, o mau-caratismo, a burocracia, a ignorância, o analfabetismo, a intolerância ou até mesmo contra a preguiça.
Não precisamos de mais um mártir para nos ensinar a lutar, a história já está repleta deles.

Comentem...e aproveitem a vida....
Guilherme de M. Trindade

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