quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Vídeos para ouvir...

Navegando pela imensidão virtual, encontrei esta preciosidade....vale conferir!!!

1.000 visitas!!! Obrigado a todos aqueles que frequentam o blog!!!

Aproveitem os momentos de trabalho.

Guilherme de M. Trindade

sábado, 10 de outubro de 2009

Mãe...

"Quando nasci, após conhecer a dor que impulsiona o choro,
Fiz ninho no calor dos teus braços.
Membros torneados por Deus em exata proporção de meu pranto.

Por almejar novos sabores, ao crescer abandonei o ninho.
E longe do teu carinho aquerenciei-me em outros braços.
Porém, a felicidade, por andar travestida, por vezes também me fez triste.

Por sorte, meu ninho se fez forte.
Resistiu ventos e temporais
Permitindo que para calar meus medos e incertezas, voltasse.

Por isso eu volto.
Porque as que marcas do tempo não desfizeram o laço
E sei que teus braços me esperam com o calor do primeiro abraço.

Mas por ser ave tenho sempre os ares por destino,
E é por saber do regresso no próximo veranico
Que se faz meu vôo mais bonito.

Por isso eu volto."

(Para minha mãe com todo amor do mundo.)

Aproveitem seus aniversários.

Guilherme de M. Trindade

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Em setembro eu me lembro...


Devido ao excesso de trabalho dos últimos dias, restaram comprometidos o posts semanais, que vinham a ser possíveis até então.

Destarte, peço desculpas àqueles que acessaram o blog em busca de uma nova leitura.

Assim, e, à pedidos, volto a postar um poema de minha autoria concebido em setembro, ano de 2006.

Em Setembro eu me lembro

Já não recordo mais do gosto dos teus lábios
Morango ou amora?
E de que me vale a demora se o tempo congela?

O amor não se vai com o vento
Do mesmo jeito que se vão as pétalas que caem no chão

Teu cheiro, não mais lembro
Mas naquela manhã de setembro
Naquele inverno, naquele momento
Ah!! Sim o teu cheiro
Mais belo que a mais linda flor
E o que me fazia feliz, hoje me traz apenas meias lembranças
Nenhuma esperança, muito menos amor

Agora eu me lembro sim
Teu cheiro, tua boca, como se fez esquecer?
A boca mais doce que o mais puro mel
Talvez produzido na mais linda manhã
Sim tua boca....eu me lembro

Teu cheiro...como fruta silvestre
Recém colhida
Louca para ser mordida
Traria um corpo à vida

Mas porque o tempo congela?
Por que me afastar de ti?
O teu gosto e o teu cheiro leva-se
Mas daquela manhã de setembro
Daquele inverno, e até mesmo por muitos invernos
A tua boca ficará na minha
E o teu cheiro no meu.

Aproveitem a poesia.

Guilherme de M. Trindade