quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Em setembro eu me lembro...


Devido ao excesso de trabalho dos últimos dias, restaram comprometidos o posts semanais, que vinham a ser possíveis até então.

Destarte, peço desculpas àqueles que acessaram o blog em busca de uma nova leitura.

Assim, e, à pedidos, volto a postar um poema de minha autoria concebido em setembro, ano de 2006.

Em Setembro eu me lembro

Já não recordo mais do gosto dos teus lábios
Morango ou amora?
E de que me vale a demora se o tempo congela?

O amor não se vai com o vento
Do mesmo jeito que se vão as pétalas que caem no chão

Teu cheiro, não mais lembro
Mas naquela manhã de setembro
Naquele inverno, naquele momento
Ah!! Sim o teu cheiro
Mais belo que a mais linda flor
E o que me fazia feliz, hoje me traz apenas meias lembranças
Nenhuma esperança, muito menos amor

Agora eu me lembro sim
Teu cheiro, tua boca, como se fez esquecer?
A boca mais doce que o mais puro mel
Talvez produzido na mais linda manhã
Sim tua boca....eu me lembro

Teu cheiro...como fruta silvestre
Recém colhida
Louca para ser mordida
Traria um corpo à vida

Mas porque o tempo congela?
Por que me afastar de ti?
O teu gosto e o teu cheiro leva-se
Mas daquela manhã de setembro
Daquele inverno, e até mesmo por muitos invernos
A tua boca ficará na minha
E o teu cheiro no meu.

Aproveitem a poesia.

Guilherme de M. Trindade

2 comentários:

  1. Gui... que lindo este. Não conhecia... onde tu escrevia isso? heheheh. Nunca mostrou para nós... queremos mais!
    Tava lendo as postagens que ainda não tinha lido. Acho que assim como a mim, levaste os leitores as lágrimas, linda mesmo.
    Também reli outros posts, como o que fizeste para o Pai, que saudade que me deu das nossas pescarias, juntar minhoca na Vó no Jaison, corta-las com uma faca, tomar banho de cachoeira, atravesar o butui!!!
    Abração!!!

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  2. O cara é um poeta!!!
    Parabéns Gui...cada dia melhor os textos.

    To com inveja!! hehe

    abração

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