Devido ao excesso de trabalho dos últimos dias, restaram comprometidos o posts semanais, que vinham a ser possíveis até então.
Destarte, peço desculpas àqueles que acessaram o blog em busca de uma nova leitura.
Assim, e, à pedidos, volto a postar um poema de minha autoria concebido em setembro, ano de 2006.
Em Setembro eu me lembro
Já não recordo mais do gosto dos teus lábios
Morango ou amora?
E de que me vale a demora se o tempo congela?
O amor não se vai com o vento
Do mesmo jeito que se vão as pétalas que caem no chão
Teu cheiro, não mais lembro
Mas naquela manhã de setembro
Naquele inverno, naquele momento
Ah!! Sim o teu cheiro
Mais belo que a mais linda flor
E o que me fazia feliz, hoje me traz apenas meias lembranças
Nenhuma esperança, muito menos amor
Agora eu me lembro sim
Teu cheiro, tua boca, como se fez esquecer?
A boca mais doce que o mais puro mel
Talvez produzido na mais linda manhã
Sim tua boca....eu me lembro
Teu cheiro...como fruta silvestre
Recém colhida
Louca para ser mordida
Traria um corpo à vida
Mas porque o tempo congela?
Por que me afastar de ti?
O teu gosto e o teu cheiro leva-se
Mas daquela manhã de setembro
Daquele inverno, e até mesmo por muitos invernos
A tua boca ficará na minha
E o teu cheiro no meu.
Aproveitem a poesia.
Guilherme de M. Trindade
Gui... que lindo este. Não conhecia... onde tu escrevia isso? heheheh. Nunca mostrou para nós... queremos mais!
ResponderExcluirTava lendo as postagens que ainda não tinha lido. Acho que assim como a mim, levaste os leitores as lágrimas, linda mesmo.
Também reli outros posts, como o que fizeste para o Pai, que saudade que me deu das nossas pescarias, juntar minhoca na Vó no Jaison, corta-las com uma faca, tomar banho de cachoeira, atravesar o butui!!!
Abração!!!
O cara é um poeta!!!
ResponderExcluirParabéns Gui...cada dia melhor os textos.
To com inveja!! hehe
abração