sexta-feira, 26 de março de 2010

Para minha vó Ieda...


Para falar de minha "Vó" Ieda, preciso desvencilhar-me da imagem daquelas senhoras frágeis e de cabelos brancos ao qual nos remete a palavra avó.

Inquebrável como o aço, afável como a brisa dos verões no Laranjal, jamais esmoreceu ante as dificuldades de ser mãe por seis vezes e avó por vinte.

Professora da língua portuguesa, domina o vernáculo com perfeição que invejaria até os criadores do mesmo.

Exímia pintora, musicista, faz do dom de ensinar sua arte.

Hoje, completa 81 anos de idade, e a ela dedico este post .

“Vó”

Não é mãe emprestada, é mãe na pura essência.
Criou a engenheira, logo, é arquiteta de minha existência
As marcas dos anos são ínfimas ante a candura do olhar
E a grandeza do coração não cabe numa vida só.
Seria possível, um rio, ter por sina ser maior que o mar?

O tempo, por travesso, não prejudicou a visão,
A bondade, por ser mãe, lhe pôs os olhos no coração
Que puro, transborda as lágrimas contidas
E assim se fazem grandes até as formigas
E emocionantes as chegadas e partidas

Português, matemática e história,
Intermináveis temas da escola
Amor, retidão, respeito e afeto
Ensinamentos perpetuados na memória
Se o laço traçado se fez correto,
A vida nos preservará avó e neto.


(Pra minha “Vó” Ieda, que sabe fazer da vida uma dança de New York, New York...)

Aproveitem suas Avós.

Guilherme de Magalhães Trindade

3 comentários:

  1. Lindo o texto.....PARABÉNS 'VÓ" IEDA....
    Bjooo....

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  2. muito lindo o texto Guii!
    parabéns pra nossa vozinha,ela merece!
    beiios.

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  3. Muito lindo o texto mesmo.... e nem preciso dizer neh?! Levaste a vó as lágrimas...hehehe.

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