Para falar de minha "Vó" Ieda, preciso desvencilhar-me da imagem daquelas senhoras frágeis e de cabelos brancos ao qual nos remete a palavra avó.
Inquebrável como o aço, afável como a brisa dos verões no Laranjal, jamais esmoreceu ante as dificuldades de ser mãe por seis vezes e avó por vinte.
Professora da língua portuguesa, domina o vernáculo com perfeição que invejaria até os criadores do mesmo.
Exímia pintora, musicista, faz do dom de ensinar sua arte.
Hoje, completa 81 anos de idade, e a ela dedico este post .
“Vó”
Não é mãe emprestada, é mãe na pura essência.
Criou a engenheira, logo, é arquiteta de minha existência
As marcas dos anos são ínfimas ante a candura do olhar
E a grandeza do coração não cabe numa vida só.
Seria possível, um rio, ter por sina ser maior que o mar?
O tempo, por travesso, não prejudicou a visão,
A bondade, por ser mãe, lhe pôs os olhos no coração
Que puro, transborda as lágrimas contidas
E assim se fazem grandes até as formigas
E emocionantes as chegadas e partidas
Português, matemática e história,
Intermináveis temas da escola
Amor, retidão, respeito e afeto
Ensinamentos perpetuados na memória
Se o laço traçado se fez correto,
A vida nos preservará avó e neto.
(Pra minha “Vó” Ieda, que sabe fazer da vida uma dança de New York, New York...)
Aproveitem suas Avós.
Guilherme de Magalhães Trindade
Lindo o texto.....PARABÉNS 'VÓ" IEDA....
ResponderExcluirBjooo....
muito lindo o texto Guii!
ResponderExcluirparabéns pra nossa vozinha,ela merece!
beiios.
Muito lindo o texto mesmo.... e nem preciso dizer neh?! Levaste a vó as lágrimas...hehehe.
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